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Borrell diz que morte do líder do Hamas abre nova perspetiva ao conflito

“Esta deveria ser uma oportunidade para chegar a um acordo sobre um cessar-fogo e a libertação dos reféns. E isso abriria a porta a mais ajuda humanitária”, acrescentou Josep Borrell.
19 Outubro 2024, 13h31

A morte do líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinouar, considerado o arquiteto dos massacres de 07 de outubro em Israel, abre “uma nova perspetiva” com vista a um cessar-fogo no território palestiniano, declarou hoje o chefe da diplomacia europeia.

“Após a morte de Yahya Sinouar, abriu-se uma nova perspetiva e devemos aproveitá-la para obter um cessar-fogo e a libertação dos reféns (israelitas ainda em cativeiro) em Gaza, e trabalhar para uma solução política”, disse Josep Borrell aos jornalistas, durante uma reunião dos ministros da Defesa do G7, em Nápoles (Itália).

“Esta deveria ser uma oportunidade para chegar a um acordo sobre um cessar-fogo e a libertação dos reféns. E isso abriria a porta a mais ajuda humanitária”, acrescentou.

A morte de Yahya Sinouar marcou “um ponto de viragem no Médio Oriente”, afirmou Borrell na sua conta no Twitter. “Os reféns têm de ser libertados e as guerras em Gaza, na Cisjordânia e no Líbano têm de terminar”, escreveu.

Vários líderes mundiais manifestaram a esperança de que a morte de Yahya Sinouar abra caminho a um cessar-fogo e à libertação dos reféns. O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, considerou que se tratava de uma oportunidade para “um caminho para a paz” no Médio Oriente.

O primeiro-ministro israelita Netanyahu avisou que a morte do líder do Hamas, um dos objetivos do Governo israelita desde 07 de outubro, “não significa o fim da guerra em Gaza, mas sim o princípio do fim”.

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