Bósnia e Herzegovina lidera aumentos do salário mínimo na Europa

A Bósnia e Herzegovina lidera no aumento do salário mínimo na Europa para 2025, com um incremento de 64,7%, face ao ano anterior, de acordo com a plataforma de pesquisa BestBrokers.

Na lista segue-se a Roménia com 22,7%, a Bulgária (+15,5%), Croácia (+15,4%), a Sérvia (+13,7%), a Lituânia (+12,3%), a Polónia (+11,5%), a Eslováquia (+8,8%), a República Checa (+8,1%), e a Estónia (+8%). Portugal nesta lista surge com uma subida de 6%.

Arménia e Chipre foram os únicos países a não terem aumentos face ao ano anterior, de acordo com a análise da BestBrokers.

“A Dinamarca permanece como o líder europeu com o maior rendimento mensal bruto (no salário mínimo), em 2025, de 5.743 euros, enquanto que a Arménia ocupa o último lugar com 183 euros (diferença que se coloca em 30x). Depois da Dinamarca surge na lista o Luxemburgo que tem um salário mínimo de 2.638 euros, a Noruega (2.505 euros), o Reino Unido (2.398 euros), e Irlanda (2.282 euros).

Com os salários mínimos mais baixos da Europa surge a Arménia (183 euros), Bulgária (551 euros), Sérvia (619 euros), Hungria (707 euros), e Letónia (740 euros).

Portugal surge nos dados da BestBrokers como tendo um salário mínimo de 1.015 euros.

“O maior rendimento médio por hora está em Berna (40 euros), Luxemburgo (38 euros), e Copenhaga (30 euros). Em Zagreb é onde se paga menos por hora (1.41 euros), seguido por Arménia (2.90 euros) e Bósnia e Herzegovina (4.90 euros)”, assinala a BestBrokers, enquanto que Lisboa tem um rendimento médio por hora de 16 euros.

A BestBrokers salienta também que um maior aumento do salário mínimo não significa necessariamente um grande rendimento. Nesse campo dão como exemplo a Bósnia e Herzegovina que tem um aumento de 64,7% no salário mínimo, face ao ano anterior, mas está no lugar 38 do ranking dos rendimentos mais elevados (ao nível do salário mínimo), enquanto que o Luxemburgo teve um aumento de 2,6% mas está em segundo lugar no ranking.