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BPCE e Generali acordaram terminar as negociações relativas à criação de uma joint-venture em gestão de ativos

Cai assim por terra o projeto de criar uma nova entidade combinada de gestão de ativos, com o objetivo de se tornar a maior gestora de ativos da Europa por receitas, formando um líder global com 1,9 biliões sob gestão, através de uma joint venture 50/50. Pois “as condições para alcançar um acordo final não estão atualmente presentes”.
O presidente executivo do BPCE, Nicolas Namias, discursa durante a cerimonia de assinatura dos acordos de adesão à venda do Novo Banco, em Lisboa, 29 de outubro de 2025. RODRIGO ANTUNES/LUSA
11 Dezembro 2025, 17h08

A BPCE e a Generali acordam conjuntamente encerrar as negociações relacionadas com a criação de uma joint-venture em gestão de ativos.

Cai assim por terra o projeto de criar uma nova entidade combinada de gestão de ativos, com o objetivo de se tornar a maior gestora de ativos da Europa por receitas, formando um líder global com 1,9 biliões sob gestão, através de uma joint venture 50/50.

“Após o anúncio, em 21 de janeiro de 2025, da assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) não vinculativo para a criação de uma joint venture entre as respetivas operações de gestão de ativos, a Generali e a BPCE realizaram extensas discussões e processos de consulta aplicáveis ​​com as partes interessadas relevantes, em conformidade com os processos e estruturas de governação de cada parte”, refere o BPCE num comunicado a que o Jornal Económico teve acesso.

O grupo francês que está em processo de compra do Novobanco, diz que “embora o trabalho realizado em conjunto nos últimos meses tenha confirmado os méritos e o valor industrial de uma parceria, a Generali e a BPCE decidiram conjuntamente terminar as negociações, em conformidade com os termos comunicados a 15 de setembro, concluindo que as condições para alcançar um acordo final não estão atualmente presentes”.

“Ambos os grupos mantêm o seu compromisso com o desenvolvimento de um sector financeiro próspero, com campeões europeus globalmente competitivos que contribuam para o sucesso económico da região”, concluem.


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