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BPI volta a cobrir Mota-Engil e defende que ações transacionam com elevado desconto face às concorrentes

O CaixaBank/BPI reiniciou a cobertura das ações da Mota-Engil com uma avaliação que oscila entre os 1,15 euros e os 3,70 euros por ação.
20 Dezembro 2021, 10h59

O CaixaBank/BPI reiniciou a cobertura das ações da Mota-Engil com uma avaliação que oscila entre os 1,15 euros e os 3,70 euros por ação, refere um research com data de hoje, citado pela newsletter diária “Morning Call”, da BA&N.

O BPI reiniciou a cobertura da Mota-Engil com Price Target de 2,21 euros por Ação. A casa de Investimento emitiu um novo reporte de avaliação da companhia, considerando no seu cenário central (de maior probabilidade) um Preço de 2,21 euros por ação, considerando ainda que a ação da Mota-Engil, avaliada na média de múltiplos de EBITDA do setor, teria uma avaliação justa a 2,94 euros por ação.

O banco de investimento defende que a Mota-Engil transaciona com o elevado desconto face às suas concorrentes do mesmo setor, depois do desempenho 33% inferior aos pares nos últimos 12 meses.

Os analistas do banco não avançam, no entanto, com a tradicional recomendação aos investidores, segundo o daily da BA&N.

Apesar desta análise, as ações da Mota-Engil estão hoje a cair 1,66% para 1,19 euros.

O Caixabank/BPI explica a elevada amplitude do intervalo de preços com os diferentes cenários do método dos “cash flow” descontados (DCF), conjugado com os múltiplos de mercado das empresas comparáveis, além da elevada alavancagem (a dívida líquida é 2,6 vezes superior ao EBITDA estimado para 2022), ainda segundo o “Morning Call”.

O CaixaBank/BPI defende que a construtura está a “entrar numa nova era de crescimento”, suportada pelo valor recorde da carteira de encomendas e pela entrada do novo acionista de referência, os chineses da CCCC.

Para os analistas os chineses devem contribuir para impulsionar a atividade da Mota-Engil, bem como dar acesso a fontes de financiamento alternativas.

A análise da BA&N diz que o ponto mais baixo da avaliação (1,15 euros) está abaixo da última cotação de fecho (1,208 euros), ao passo que o preço mais alto do intervalo representa um potencial de valorização superior a 200%.

Notícia atualizada às 16h30

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