O Brasil-Argentina a contar para a qualificação do Mundial do Qatar foi interrompido, e de seguida suspenso, neste domingo depois de elementos da autoridade de saúde brasileira e da polícia entrarem em campo. O escândalo em São Paulo deveu-se à exigência da expulsão de quatro internacionais argentinos que entraram no país sem declararem terem estado no Reino Unido, o que implicaria um período de quarentena.
Os elementos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), acompanhados pela Polícia Federal, entraram no relvado da Neo Química Arena, em São Paulo, aos cinco minutos da primeira parte, para deportarem os internacionais argentinos Emiliano Martínez, Emiliano Buendía, Cristian Romero e Giovani Lo Celso, todos acusados de declarações sanitárias falsas à entrada no Brasil.
Martínez, Romero e Lo Celso integravam a equipa titular argentina, capitaneada por Lionel Messi, que ainda ficou no relvado mais alguns minutos depois da interrupção, dialogando entre outros com o brasileiro Neymar, seu colega de equipa no Paris Saint-Germain.
O Brasil-Argentina da fase de apuramento dos participantes sul-americanos no Mundial de 2022 já tinha sido adiado em março, precisamente devido à pandemia de Covid-19. E ficou envolto em polémica quando se tornou evidente que os futebolistas do Aston Villa (Martínez e Buendía) e Tottenham (Lo Celso e Romero) estavam em manifesto incumprimento das regras de saúde pública brasileiras.
A Anvisa começou por requerer a deportação dos quatro futebolistas argentinos logo que essa seleção aterrou em São Paulo, mas a Conmebol (equivalente à UEFA na América do Sul) e a Confederação Brasileira de Futebol pressionaram o governo federal brasileiro para garantir que o jogo se realizaria neste domingo.
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