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Brasil espera colheita recorde de 332,6 milhões de toneladas de grãos em 2025

Os dados sugerem que haverá um aumento de 39,9 milhões de toneladas na colheita de grãos do país na comparação entre 2025 e 2024.
12 Junho 2025, 19h44

A produção de grãos no Brasil na colheita deste ano deve atingir 332,6 milhões de toneladas, mais 13,6% do que em 2024 (292,7 milhões de toneladas), informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados sugerem que haverá um aumento de 39,9 milhões de toneladas na colheita de grãos do país na comparação entre 2025 e 2024.

A área a ser colhida no Brasil alcançou 81,2 milhões de hectares, crescimento de 2,7% frente à área colhida em 2024, com aumento de 2,1 milhões de hectares, e acréscimo de 0,2% (146,3 mil hectares) face a abril.

“A estimativa de maio para a colheita 2025 é recorde da série histórica do IBGE, assim como as produções de algodão (em caroço) e soja. O aumento das áreas de plantio e o clima benéfico na maior parte das unidades da federação produtoras são os responsáveis pelo sucesso da colheita brasileira de grãos neste ano”, destacou Carlos Barras, responsável do IBGE.

“Somente o Rio Grande do Sul apresentou declínio na produção, em decorrência da falta de chuvas durante a colheita de verão”, acrescentou.

De acordo com o órgão responsável pelas estatísticas do Governo brasileiro, a soja, o milho e o arroz são os três principais produtos disponíveis na colheita neste ano. Somadas, a produção desses três grãos representam 92,7% da estimativa da produção do Brasil e respondem por 87,9% da área a ser colhida.

Individualmente, a colheita de soja deve alcançar 165,2 milhões de toneladas no Brasil. Quanto ao milho, a estimativa de produção foi de 130,8 milhões de toneladas e a produção do arroz (em casca) foi estimada em 12,3 milhões de toneladas em 2025.

O IBGE também informou que houve acréscimos de 4,5% nas estimativas para a colheita do algodão herbáceo (em caroço), de 15,9% para o arroz em casca, de 4,6% para o feijão, de 13,9% para a soja, de 14,1% para o milho, de 9% para o sorgo, e de 6,6% para o trigo.

No sentido oposto, houve quedas nas estimativas da produção da cevada (-23,1% ou 125.562 de toneladas) e do trigo (-0,4% ou menos 34.842 toneladas).

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