“Trabalhamos para alcançar a tempo um consenso sobre o acordo final, antes de sair da UE, em março de 2019, e uma vez que se chegue ao acordo, cumpriremos o nosso compromisso de efetuar uma votação em ambas as câmaras, algo que esperamos fazer antes da votação no Parlamento Europeu e, por isso, antes da saída [da UE]”, indicou a secretaria do Brexit em comunicado citado pela EFE.
Anteriormente, o secretário de Estado do órgão, David Davis, disse que as negociações com Bruxelas poderiam estender-se até o último minuto, o que impediria uma votação parlamentar antes de o Brexit ser oficialmente executado. A primeira-ministra, Theresa May, contradisse a informação.
No mesmo comunicado o órgão destacou que o “objetivo” do Executivo em Londres é o mesmo que o já expressado pelo negociador comunitário para o Brexit, Michel Barnier, que acredita que ambas as partes consigam um pacto “antes de outubro de 2018”.
Ao comparecer hoje à comissão parlamentar, Davis alertou que o processo de negociação com Bruxelas poderia ir até o “limite” estabelecido pelo Tratado de Lisboa, o que faria com que o pacto não fosse apresentado aos deputados com antecedência. Frente à controvérsia, a própria May disse mais cedo esperar que o Parlamento vote o acordo antes de o Brexit ocorrer de fato. Uma porta-voz do escritório oficial de May também esclareceu que o ministro estava a responder a “questões hipotéticas”.
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