O presidente do Partido Democrático Republicano (PDR), Bruno Fialho, anunciou esta segunda-feira, 27 de julho, a sua candidatura à Presidência da República, cujas eleições acontecerão em janeiro de 2021.
“Temos de abandonar o conservadorismo de cada ideologia e permitir discutir, a cada momento, qual deve ser utilizada para solucionar determinado problema. Revejo-me no general Ramalho Eanes, porque também sou de origens modestas e um moderado que é contra os radicalismos”, apontou o candidato em comunicado, acrescentando que tenta “encontrar consensos entre as partes, mas sou firme quando é necessário tomar uma decisão que ninguém quer ou consegue tomar”.
Bruno Fialho foi eleito presidente do PDR no início do ano, e é advogado e empresário, além de chefe de cabine na companhia aérea SATA. O candidato a Presidente da República esteve mais de uma década ligado ao trabalho sindical, sendo uma das figuras de destaque na estrutura do Sindicato Nacional de Pessoal de Voo e Aviação Civil (SNPVAC).
O candidato também foi nomeado com mediador oficial das conversas entre os motoristas de matérias perigosas, os patrões do setor e o Executivo quando a greve paralisou o país no ano passado.
“Um Presidente da República não pode ser uma fonte de conflito constante, ou de instabilidade, nem tão pouco servir para secundar as posições do Governo”, afirma Bruno Fialho. “Do PR esperam-se decisões que melhor defendam os interesses do país e dos portugueses. A gestão desta pandemia é um bom exemplo do que não se deve fazer, sobretudo quando se promulgou repetidos estados de emergência ao invés de se encerrar as fronteiras e iniciar uma rigorosa testagem a quem tivesse autorização para entrar em Portugal”, sustenta.
“Outro exemplo é Pedrógão Grande que, na altura, foi tão útil para reforço de popularidade e que hoje, em termos práticos, as pessoas foram deixadas à sua mercê”, considera o candidato.
“A principal função do PR é tentar representar todos os portugueses, por isso chamar todos os partidos com ou sem assento parlamentar, pelo menos, duas vezes por ano a Belém, porque sinto que há milhares de eleitores, nomeadamente os que votam nos partidos sem lugar no Parlamento, que ficam esquecidos durante os vários anos de legislatura”, esclarece.
O mais recente candidato refere que quer reforçar a aposta e propõe “serviço militar ou serviço cívico obrigatórios” e que uma das suas prioridades é “tratar os que lutaram pela nossa pátria como merecem”.
“Irei batalhar pela reafirmação de Portugal no panorama internacional, nomeadamente no contexto da União Europeia onde acredito que temos de assumir um papel muito mais interventivo. Neste sentido, e pela importância da língua neste objetivo, farei tudo o que estiver ao meu alcance para revogar o acordo ortográfico que é um atentado à nossa identidade nacional”, conclui Bruno Fialho em comunicado.
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