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Bruxelas abre investigação ao antigo Twitter por desinformação sobre conflito entre Israel e Hamas

Desde o início do conflito entre Israel e o Hamas que todas as plataformas foram alvo de propaganda e desinformação mas segundo os analistas de redes sociais, a plataforma de Elon Musk foi a mais vulnerável a este tipo de conteúdos.
13 Outubro 2023, 12h28

O comissário europeu de mercado interno, Thierry Breton, abriu na passada quinta-feira uma investigação sobre a rede social “X” de Elon Musk , a primeira que está sob as novas regras tecnológicas da União Europeia (UE). Esta investigação acontece depois da UE ter repreendido a plataforma TikTok e a empresa Meta, por não fazerem o suficiente para combater a desinformação após o ataque do Hamas a Israel, segundo a ‘Reuters’.

Todas as três plataformas foram veículo para a divulgação de conteúdos falsos sobre o conflito entre Israel e o Hamas, com a desinformação a ser mais prevalente na rede social “X”, segundo concluíram analistas de redes sociais.

A ação de Breton aumenta a pressão sobre o TikTok e a Meta, para removerem o conteúdo ilegal e prejudicial das suas plataformas, a fim de cumprirem a Lei de Serviços Digitais (DSA). Esta lei entrou em vigor em novembro do ano passado, e obriga as plataformas e os motores de busca a fazerem mais esforços para combater os conteúdos ilegais e os riscos para a segurança pública, e a proteger os seus serviços contra técnicas de manipulação.

A CEO da rede social ‘X’, Linda Yaccarino, em resposta a uma carta de Brenton, afirmou na quinta-feira, que a plataforma removeu centenas de contas afiliadas ao Hamas e tomou medidas para remover ou rotular dezenas de milhares de conteúdos desde o ataque.

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