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Bruxelas aprova 83 milhões de euros para linha circular do Metro de Lisboa

A linha circular tem um custo total estimado de 210 milhões de euros, e prevê a construção de duas novas estações – Estrela e Santos – para ligar o Rato ao Cais do Sodré.
18 Junho 2020, 11h00

A Comissão Europeia aprovou hoje um investimento de 83 milhões de euros do Fundo de Coesão para a expansão da rede de metro em Lisboa.

A linha circular tem um custo total estimado de 210 milhões de euros, com 46 milhões de euros já no próximo ano. O investimento prevê o prolongamento da linha de metro em 1.900 metros e a construção de duas novas estações – Estrela e Santos – para ligar o Rato ao Cais do Sodré.

“O projeto irá melhorar as ligações, eficiência e segurança das linhas de metro da capital portuguesa. Vai ligar a linha amarela, que serve a zona com a maior densidade de empregos, com a linha verde, tornando-a circular. Depois de concluída, a rede de metro melhorada reduzirá os estrangulamentos e os tempos de viagem na área metropolitana de Lisboa”, segundo o comunicado da Comissão Europeia.

Segundo Bruxelas, este projeto irá também assegurar uma “melhor ligação entre o centro urbano da cidade e a periferia, especialmente para as pessoas que se deslocam a partir dos concelhos de Oeiras, Cascais, Almada, Seixal e Montijo até ao Cais do Sodré. Além disso, a utilização dos transportes públicos deverá aumentar significativamente após a conclusão do projeto, prevista para 2024. O transporte automóvel deve diminuir em cerca de 25 milhões de passageiros-quilómetro. Tal reduzirá o consumo de energia e as emissões de CO2 em cerca de 5 000 toneladas por ano. De um modo geral, as ligações melhoradas contribuirão para a criação de emprego na região, uma vez que tornará Lisboa mais atrativa para as empresas e os investimentos”.

“Este projeto trará benefícios para a área metropolitana de Lisboa: ligações mais fáceis entre todos os modos de transporte público, tempos de viagem mais curtos, redução das emissões de CO2 e melhor acesso a estes serviços, nomeadamente para as pessoas com mobilidade reduzida”, segundo a comissária europeia para a Coesão e Reformas, Elisa Ferreira.

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