Aponta o dedo à burocraia e alerta para o peso e consequências dessa teia complexa. “Há um conjunto de barreiras impositivas que retiram capacidade à produção” e que “é preciso simplificar”, afirma o antigo ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, agora na liderança da nova área de negócios da dona do Pingo Doce.
A burocracia foi um dos primeiros temas a vir à tona no 7º Colóquio Hortofrutícola da Lusomorango, que decorreu na semana passada em São Teotónio. Logo na sessão de abertura , Loic de Oliveira, presidente da Lusomorango, disse que “é possível produzir e exportar com sustentabilidade” e que “o potencial está longe de estar esgotado”. “Podemos ir mais longe”, afimtou, mas… Um dos obstáculos que é preciso ultrapassar para ir mais longe, indicou, é a burocracia. “Não há futuro sustentável com produtores que passam mais tempo com papelada mais do que no campo (…) Temos projetos, produtos, equipa e mercados e vontade de continuar a ser uma referência, mas não podemos, nem queremos fazer o caminho sozinhos”, afirmou.
Na sessão de encerramento, Rute Xavier, PhD Advisor na Universidade Católica Portuguesa, retomou o tema da burocracia ao destacar a certificação alimentar como muito relevante e que permite a entrada em cadeias de abastecimento e mercados fundamentais. “Quem tem poder de decisão que simplifique estes processos”, apelou.
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