O preço do cabaz alimentar voltou a subir 6,84 euros na última semana. Este é o preço mais elevado desde abril deste ano, segundo dados avançados pela Deco Proteste.
O cabaz alimentar com 63 produtos essenciais estava, a 23 de outubro, a um preço de 235,44 euros. Trata-se então do aumento de 6,84 euros face à semana anterior, e de uma subida de 13,32 euros em relação ao período homólogo, o correspondente a um incremento de 6%.
Entre os 63 produtos alimentares essenciais, o fiambre da perna extra fatiado foi o que mais aumentou, observando-se um acréscimo de 20% face à semana anterior, estando agora a um preço de 2,61 euros.
O preço dos cereais integrais foi o segundo que mais cresceu (19%) até aos 4,34 euros, seguido do salmão, cujo preço aumentou 17% para 13,84 euros.
Já em comparação com o período homólogo, a dourada foi o produto cujo preço mais cresceu, 40%, estando a um preço de 9,14 euros. O atum em posta de azeite também viu o seu preço aumentar (26%) para 2,32 euros e o preço do pão de forma sem côdea subiu 14% para 2,33 euros.
Ainda assim, os dados da Deco mostram que, comparando os dias 3 de janeiro e 23 de outubro, se observa uma diferença de menos 0,60 euros, com o preço do cabaz alimentar a cair ligeiramente (-0,25%).
Mas a Deco alerta ainda para outro aumento. É que entre 23 de fevereiro de 2022, data que marca o início da guerra da Ucrânia, e 23 de outubro deste ano, o cabaz alimentar reporta uma diferença de 51,81 euros, o que representa uma subida de 28,21%.
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