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Cabo submarino representa início transformação digital em Timor-Leste

“Para a implementação do cabo submarino de fibra ótica, o orçamento total é de 43 milhões de dólares. O Governo é o responsável direto por esta infraestrutura”, afirmou Pio Soares Tilman, chefe de monitorização e fiscalização da Autoridade Nacional de Comunicações (ANC), responsável pela supervisão do setor das telecomunicações.
10 Maio 2025, 17h22

O Governo timorense investiu já 43 milhões de dólares (cerca de 38 milhões de euros) para a transformação digital em Timor-Leste, que começou com a instalação do cabo submarino de fibra ótica.

“O cabo submarino é uma peça-chave importante para a transformação digital em Timor-Leste”, afirmou Pio Soares Tilman, chefe de monitorização e fiscalização da Autoridade Nacional de Comunicações (ANC), responsável pela supervisão do setor das telecomunicações.

O responsável falava no Fórum de Diálogo 2025, organizado pelo Conselho de Imprensa e dedicado ao tema “Inteligência Artificial, Média e Democracia Digital”, realizado em Díli.

“Para a implementação do cabo submarino de fibra ótica, o orçamento total é de 43 milhões de dólares. O Governo é o responsável direto por esta infraestrutura”, afirmou Pio Soares Tilman.

O Governo timorense iniciou em junho de 2024 a instalação do cabo submarino de fibra ótica a Darwin, na Austrália, com 607 quilómetros de extensão e capacidade de transferir dados a 27 terabits por segundo entre os dois países.

“Recentemente, em 07 de maio, Timor-Leste recebeu a aceitação provisória da empresa Alcatel Submarine Network (ASN), o que permite acelerar o desenvolvimento da próxima fase dentro do território nacional”, disse, garantindo que este ano começará o desenvolvimento interno.

Pio Soares explicou também que o preço da internet está a ser discutido e só será anunciado publicamente quando todos os aspetos estiverem devidamente definidos.

Segundo Tilman, a ANC vai estabelecer regulamentos para garantir o acesso livre, justo e não discriminatório por parte do ISP (fornecedor de serviço de internet) e outros operadores de telecomunicações, prevenindo o controlo monopolista por parte de um único operador.

A ANC assegurou também que os benefícios do novo cabo vão chegar a toda a população, sobretudo nas zonas rurais.

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