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Cafôfo diz faltar “ideias mobilizadoras” na liderança política da Madeira

O autarca defendeu que é tempo de virar a página acrescentado que a Madeira precisa de um futuro que não dependa do passado.
13 Dezembro 2018, 09h02

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, diz que falta “ideias mobilizadoras” na liderança política da Madeira para os desafios da próxima década, durante a inauguração do empreendimento habitacional da Interpatium, na Avenida da Madalena.

“É tempo de virar de página, de promover a cooperação em vez do confronto, a serenidade em vez do frenesim, a responsabilidade em vez da beligerância”, defendeu o autarca.

Cafôfo afirmou que esperava que o Orçamento Regional para 2019 fosse esse virar, algo que não aconteceu.

“É mais do mesmo, e o que a Madeira precisa é de um futuro que não viva do passado. Da minha parte, tenho feito tudo e tudo continuarei a fazer para que assim seja”, reforçou o presidente da Câmara do Funchal.

Na inauguração do empreendimento da Madalena o autarca disse não querer uma Madeira com “a mais alta taxa de analfabetismo do país”, “que um quarto dos nossos jovens abandone a escola”, “nem que 2/3 da nossa população não tenha Ensino Secundário”, “nem continue a ser uma das Regiões do país com maior risco de pobreza”.

Por outro turno Cafôfo disse querer que a Madeira tenha “cidadãos com voz ativa”,” políticas de inclusão”, “uma economia diversificada”, “um modelo de educação que promova gente qualificada”, “uma governação transparente e participada”, “coesão territorial e de um modelo económico que promova a iniciativa privada, sem clientelas”.

 

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