O cais da Ribeira Brava vai estar encerrado pelo menos até 2 de julho, devido aos trabalhos de limpeza da escarpa, confirmou a Secretaria Regional da Economia e a Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM).
“A intervenção, que está a ser realizada por rocheiros do Governo Regional, começou a 9 de junho, mas durante o decurso dos trabalhos foram identificados novos afloramentos rochosos com sinais de instabilidade, sendo necessário prolongar as operações de remoção”, acrescentam as duas entidades.
É ainda referido que após a conclusão dos trabalhos de remoção dos blocos rochosos que apresentam sinais de instabilidade e limpeza da escarpa, a APRAM “irá solicitar ao Laboratório Regional de Engenharia Civil (LREC) uma nova peritagem. Mediante os resultados dos quais, serão tomadas as devidas decisões sobre a reabertura” daquele espaço.
“Recorde-se que na sequência de uma primeira limpeza à escarpa sobranceira ao cais da Ribeira Brava realizada no ano passado, foi encomendado pela APRAM ao LREC uma peritagem, que concluiu que o referido local continuava a apresentar zonas de instabilidade. Perante os resultados deste relatório, a APRAM implementou de imediato um conjunto de medidas de mitigação, nomeadamente interditar o acesso de pessoas e bens às zonas sinalizadas de maior risco, através da colocação de barreiras, criando uma faixa de proteção de 10 metros em relação à escarpa”, referem a Secretaria Regional e a APRAM
Sabendo que estes processos são evolutivos e dinâmicos, e tendo em consideração o inverno chuvoso e o agravamento das condições meteorológicas previstas para os dias seguintes, a APRAM, sob a tutela da Secretaria Regional de Economia, decidiu em maio deste ano, “reforçar as medidas de mitigação, interditando o acesso pedonal ao cais, que ficou apenas acessível” aos detentores das embarcações.
Com o início dos segundos trabalhos de limpeza, a 9 de junho, a APRAM informou, através de edital que estava “proibida a circulação e permanência de qualquer embarcação e de atrelados, veículos automóveis, motociclos, triciclos, quadriciclos e de veículos de natureza diversa, bem como o trânsito de peões na área terrestre” do Cais da Ribeira Brava.
Durante todo o período da execução dos trabalhos está, também, “interdita toda a navegação e fundeadouro na área molhada a uma distância de 40 metros do cais poente” da Ribeira Brava, indicou a APRAM.
“Reconhecendo a importância social, cultural e religiosa das Festas de São Pedro, a APRAM assim que tomou conhecimento que a tradicional procissão de pescadores tinha sido autorizada, entrou em contacto com a organização daquele evento e com as autarquias de Câmara de Lobos e da Ribeira Brava, no sentido de encontrar uma solução alternativa para o desembarque dos participantes. A Secretaria Regional da Economia deu instruções à APRAM para que a obra fosse prioritária, reservando cerca de dois milhões de euros para a empreitada de consolidação da escarpa sobranceira ao cais da Ribeira Brava, prevista no Orçamento Regional para 2025”, acrescentaram a Secretaria Regional e a APRAM.
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