A Galp irá reportar o seu primeiro trimestre de 2025 no dia 28 de abril, antes da abertura da Bolsa de Lisboa e o analista Carlos Jesus da Caixa Banco de Investimento (Caixa BI) prevê que a empresa tenha um EBITDA RCA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, numa base ‘replacement cost’ ajustado) de 695 milhões de euros e um resultado líquido numa base ‘replacement cost’ ajustado de 197 milhões de euros.
O consenso é de 666 milhões de euros e 185 milhões de euros, respetivamente.
“A produção de working interest nos primeiros três meses de 2025 atingiu os 104 mil barris por dia, uma queda de 3% face ao período homólogo de 2024 e abaixo dos 110 mil barris por dia do último trimestre de 2024″, destaca o analista que lembra que esta redução ocorre após obras de manutenção programadas.
A produção de líquidos representou 87% do total produzido. No lado da refinação, as matérias-primas processadas caíram para 21,6
milhões de barris, face aos 22,5 milhões do primeiro trimestre de 2024 e menos do que os 22,3 milhões do trimestre anterior, refere a mesma análise.
A margem de refinação da empresa atingiu os 5,6 dólares por barril, mais do que os 5,2 dólares por barril do último trimestre de 2024, mas significativamente abaixo dos 12,0 dólares por barril do primeiro trimestre de 2024, explica o CaixaBI.
No segmento comercial, as vendas de produtos petrolíferos a clientes aumentaram 2% face ao ano anterior, para 1,6 milhões de toneladas, mas foram 10% inferiores às do trimestre anterior.
Já os segmentos de Renováveis registaram 380 GWh de geração, um nível inferior aos 404 GWh do 1T24, mas superior aos 346 GWh do trimestre anterior.
O preço de venda realizado situou-se nos 70 EUR/MWh, quase estável face aos 71 EUR/MWh do 4.º trimestre de 2024 e acima dos 56 EUR/MWh do 1.º trimestre de 2024, segundo o Caixa BI.
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