Uma confederação das Câmaras de Comércio da Macaronésia, a certificação de produtos regionais e apoio à exportação, e um centro de arbitragem comercial são alguns dos desafios identificados por Jorge Veiga França, para os próximos anos do mandato na Câmara do Comércio e Indústria da Madeira (ACIF).
Em 2020 já serão lançados os primeiros pilares para esta Confederação das Câmaras de Comércio da Macaronésia?
Gostaria de começar já a operacionalização em 2020. O trabalho de base ficou a cargo da principal Câmara de Comércio, que é a de Gran Canaria. Se reparar, estamos a falar num mercado com quase três milhões e meio de consumidores. Não serão os consumidores mais ricos da União Europeia, ou do mercado que abranja estas regiões e o estado de Cabo Verde, mas, de qualquer maneira, já é um mercado e pode ganhar desde que seja ajudado para isso. Se forem compensadas as maiores dificuldades, conseguiremos ganhar alguma escala a este nível. A ideia era já no mês de dezembro termos assinado os estatutos desta Confederação, mas a Câmara de Comércio da Gran Canária atrasou-se bastante por causa das diversas eleições que tiveram lugar em Espanha.
No seu entender, esta união das diferentes Câmaras de Comércio da Macaronésia pode alcançar outra pujança a nível europeu?
Sem sombra de dúvida.
Isso pode ser uma espécie de lóbi a favor destas regiões?
Não me importo nada do nome. Há quem não goste do nome, mas se a atividade for feita de uma forma clara, legalmente aceitável, eles não gostam de utilizar a expressão, mas Bruxelas é um centro de lóbi incrível, onde funcionam a tempo inteiro todas essas forças. Posso dizer aliás que, no caso espanhol, existe uma outra pujança na defesa dos interesses das Canárias em Bruxelas que nós não temos.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor. Edição do Económico Madeira de 3 de janeiro.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com