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Câmara de Lisboa chumba moção para testagem obrigatória de Covid-19 a quem chega a Portugal

Maioria socialista e bloquista Manuel Grilo votaram contra na reunião de vereação desta quinta-feira. Centristas exigiam medidas de prevenção “mais robustas” para evitar chegada de infetados aos aeroportos e portos nacionais.
9 Julho 2020, 12h41

A Câmara de Lisboa chumbou uma moção apresentada pelo CDS-PP que defendia testes obrigatórios de Covid-19 a quem chega aos aeroportos e portos nacionais. Na reunião de vereação desta quinta-feira, a maioria socialista e o bloquista Manuel Grilo votaram contra, enquanto os comunistas se abstiveram e o só os sociais-democratas deram apoio à iniciativa dos centristas.

A moção apresentada pelos vereadores Assunção Cristas, João Gonçalves Pereira, Nuno Correia da Silva e Nuno Rocha Correia determinava a testagem obrigatória dos viajantes nacionais ou estrangeiros que cheguem a Portugal nas fronteiras aéreas ou marítimas. Isso seria feito através da apresentação de um teste de despistagem de Covid-19 realizado no país de origem nas 72 horas anteriores ou na realização do mesmo teste à chegada, só podendo circular livremente se e quando obtiver resultado negativo.

Segundo os vereadores centristas, as medidas de prevenção em vigor nos aeroportos portugueses, resumindo-se ao controlo de temperatura dos passageiros, “contrastam com a atual situação do país e com as medidas que têm vindo a ser impostas aos portugueses, e em particular aos que vivem na Área Metropolitana de Lisboa”.

“A atual situação do país, particularmente preocupante na região de Lisboa e Vale do Tejo, e a necessidade de se reativarem setores-chaves da economia nacional, como o turismo, que representa cerca de 15% do PIB, impõe que sejam adotadas medidas de prevenção mais robustas nos aeroportos e portos portugueses, designadamente a testagem obrigatória de quem chega (à semelhança do que sucede em países como a Áustria, República Checa, Grécia, Estónia, Eslováquia e Chipre)”, defendia a moção do CDS-PP.

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