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Câmara do Funchal avança com modernização das redes de água em São Roque e Santo António

A Autarquia já renovou cerca de oito quilómetros de rede, com a substituição das antigas condutas em fibrocimento, que eram um foco de ruturas, por novas redes de distribuição de água.
1 Março 2020, 10h30

A Câmara Municipal do Funchal (CMF) vai avançar na próxima segunda-feira com a obra de substituição das redes de distribuição de água em fibrocimento em São Roque e Santo António.

A intervenção, que deerá durar cerca de dez meses no total, abrange mais de dois quilómetros de rede e está orçada em 566 mil euros.

De forma a reduzir os constrangimentos, os trabalhos vão ser divididos em duas fases, sendo que a primeira deverá demorar cerca de cinco meses e vai abranger a área entre o Caminho do Lombo do Jamboeiro e a rotunda dos Álamos, implicando a interrupção do trânsito nesse arruamento.

A segunda fase, também com duração prevista de cinco meses, vai decorrer a partir do verão no Caminho da Penteada, entre a rotunda dos Álamos e a Estrada da Universidade, com condicionamentos ao trânsito rodoviário, mantendo-se, no entanto, a circulação.

O Presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Silva Gouveia, explicou que este é um dos objetivos do Executivo camarário para este ano.

“Em 2020, a Câmara Municipal vai prosseguir o seu ambicioso plano de modernização das redes de água no concelho, lançando empreitadas para substituição de condutas em cerca de 17 quilómetros da rede. Até ao final do ano, serão substituídas todas as condutas em fibrocimento ainda existentes no concelho e daremos início a um investimento histórico no controlo e monitorização de fugas nas redes de água, associado ao sistema de telegestão existente”, vincou.

A Autarquia já renovou cerca de oito quilómetros de rede, com a substituição das antigas condutas em fibrocimento, que eram um foco de ruturas, por novas redes de distribuição de água.

Este ano a intervenção vai ser exponenciada, “numa afirmação clara da nossa política de investimentos em nome da sustentabilidade ambiental no concelho, que é, e continuará a ser cada vez mais, um dos pilares da nossa governação. Modernizar as Águas do Funchal, com um plano de investimentos criterioso, é, para além disso, garantir aos funchalenses uma rede de abastecimento de água melhor em termos económicos e de eficiência do serviço no futuro”, sublinhou o governante.

Miguel Silva Gouveia referiu que estes são trabalhos de fundo que nunca tinham sido feitos no concelho a esta escala, que são hoje inadiáveis e fundamentais. “São obras que exigem coragem da nossa parte, porque provocam transtornos e constrangimentos no espaço público dos quais estamos bastante conscientes, e que não terão visibilidade depois de prontas, e, se calhar por isso foram adiadas durante muito tempo, porque não dão votos, mas são essenciais em termos de sustentabilidade ambiental e de futuro e é por isso que continuaremos a fazê-las”.

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