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Camionistas ameaçam parar outra vez o país a partir de 12 de agosto

Os motoristas de matérias perigosas aprovaram, hoje, dia 6 de julho, em congresso, a decisão de avançar para um pré-aviso de greve a partir do próximo dia 12 de agosto, sem data marcada para terminar. Na semana em que há o feriado de 15 de agosto, a uma quinta-feira.
6 Julho 2019, 18h48

Os motoristas de matérias perigosas aprovaram, hoje, dia 6 de julho, em congresso, a decisão de avançar para um pré-aviso de greve a partir do próximo dia 12 de agosto, sem data marcada para terminar.

A greve dos camionistas de matérias perigosas irá ter lugar se o Governo e os os patrões do setor não satisfizerem as diversas reivindicações aprovadas hoje pelos camionistas reunidos em congresso, em Santarém.

Neste primeiro congresso, realizado em conjunto pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias e pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, foram aprovadas as reivindicações de revisão da grelha salarial (aumento salarial), de melhores condições de trabalho, de uniformização de critérios e de aprovação de legislação específica para este setor de atividade.

A próxima data crucial neste processo será o próximo dia 15 de julho, dia em que está prevista a realização de uma reunião entre estes dois sindicatos, a ANTRAM – Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (representativa dos interesses dos patrões do setor), Fectrans (sindicato do setor ligado à CGTP), assim como de representantes dos Ministérios do Planeamento e das Infraestruturas; da Economia e do emprego e da Segurança Social.

Se nessa reunião não forem atendidas estas reivindicações dos camionistas hoje reunidos em Santarém, estes dois sindicatos vão avançar para a greve a partir de 12 de agosto, sem data prevista de fim da paralisação.

Recorde-se que dia 12 de agosto é uma segunda-feira, na semana do feriado dia 15 de agosto (quinta-feira), o que só pode agravar a situação de caos no abastecimento de combustíveis a diversas infraestruturas vitais para o funcionamento da economia nacional.

A classe de camionistas em Portugal deverá contar com cerca de 50 mil profissionais, mas estas decisões foram tomadas hoje no congresso de Santarém, onde só estiveram cerca de 300 trabalhadores deste setor.

 

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