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“Campanha de difamação”: eDreams ODIGEO saúda medidas provisórias contra Ryanair

Em comunicado, a plataforma espanhola sublinha que a ordem emitida pelo tribunal catalão se baseia “em provas convincentes de que a Ryanair está envolvida há meses numa campanha de difamação contra a eDreams e o seu programa Prime”, com a propagação de “múltiplas alegações falsas para enganar os consumidores e concorrer de forma desleal”.
29 Julho 2024, 16h22

A eDreams ODIGEO reagiu às medidas provisórias emitidas pelo Tribunal de Comércio de Barcelona [Juzgado de lo Mercantil n.º 12] contra a Ryanair, que determinam a cessação imediata das “práticas denegridoras” que visam a companhia irlandesa.

Em comunicado, a plataforma espanhola sublinha que a ordem emitida pelo tribunal catalão se baseia “em provas convincentes de que a Ryanair está envolvida há meses numa campanha de difamação contra a eDreams e o seu programa Prime”, com a propagação de “múltiplas alegações falsas para enganar os consumidores e concorrer de forma desleal, violando o artigo 9.º da Lei da Concorrência Desleal (LCD).

Nesse sentido, o “tribunal reconheceu a necessidade urgente de aprovar as medidas devido às constantes declarações depreciativas da Ryanair contra a eDreams” e o programa eDreams Prime.

A plataforma de viagens online recorda que esta decisão segue-se a um parecer definitivo do Supremo Tribunal espanhol no mesmo sentido, que exigia à companhia que colocasse um ponto final às “táticas de difamação e comportamento anticoncorrencial em relação à eDreams ODIGEO”.

Segundo a eDreams, a “estratégia de difamação da Ryanair” tem sido dirigida a outros agentes de viagens online, numa tentativa de “coagir os concorrentes a assinar acordos de distribuição anticoncorrenciais e anticonsumidores”.

As duas partes estão em litígio há vários meses, depois de a Ryanair ter a eDreams como uma plataforma de “pirataria” da sua página oficial.

Sabe-se que uma parte das OTA (Online Travel Agencies) recorrem à extração de dados do seu site externamente, sem que haja ligação aos servidores internos das companhias aéreas, segundo o “el Economista”. Perante essa prática, o CEO do grupo Ryanair, Michael O’Leary, tornou obrigatório para os clientes da eDreams a confirmação das suas reservas através de um outro passo de verificação intermédio na página da transportadora área, com taxas adicionais para confirmar a identidade de quem vai viajar.

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