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Candidato à Câmara do Porto quer criar uma Zona Económica Especial do Parque Ramalde

O empreendimento está desenhado para uma área de 100 hectares e consiste na criação da Zona Económica Especial Parque Ramalde (ZEEP). Nuno Cardoso, candidato independente à Câmara do Porto, apresentou um projeto que promete criar seis mil novas habitações e 35 mil empregos.
19 Setembro 2025, 16h00

A Zona Económica Especial do Parque Ramalde (ZEEP) foi apresentada hoje por Nuno Cardoso, candidato à Câmara Municipal do Porto ,”com o objetivo de tornar o Porto uma porta de entrada para empresas tecnológicas de todo o mundo que queiram estabelecer-se na Europa”.

O  projeto foi desenvolvido “para aproveitar a localização estratégica da cidade e as infraestruturas já existentes, além da excelência do ensino e da população”.

O  candidato independente à Câmara do Porto pelo movimento “Porto em Primeiro” quer, ao longo de uma área de 100 hectares, a ZEEP, “transformar um território subaproveitado e fazer nascer uma nova zona cosmopolita, verde, sustentável e com forte expressão arquitetónica dentro da cidade do Porto”.

“Além de ser uma resposta à crise da habitação, garantindo seis mil habitações a custos controlados para os portuenses”, revela a organização da campanha do candidato.

São 600 mil m² de construção habitacional, resultando em 6.000 novas habitações a custos controlados  e um parque urbano de 475 mil m², refere a candidatura de Nuno Cardoso.

Decidido a tornar o Porto numa “cidade cosmopolita, verde e do século XXI”, o candidato independente traçou um plano “a 10/15 anos”. A ZEEP prevê a criação de até 35 mil postos de trabalho e “posiciona o Porto como referência nacional e europeia na captação de investimento estrangeiro, com impacto direto na competitividade do país”, refere o comunicado.

“Este é um projeto mobilizador, que combina regeneração urbana, atração de empresas globais e habitação acessível para os portuenses. Queremos criar uma utopia no Porto, mas desta vez muito mais próxima e realista”, anuncia Nuno Cardoso.

A operação urbanística prevê o enterramento da Avenida AEP; a construção contemporânea; 6.000 habitações a custos controlados, garantindo que os portuenses tenham acesso a habitação digna e acessível; espaços dedicados a ‘startups’ e inovação tecnológica, promovendo emprego altamente qualificado; forte aposta no setor cooperativo de habitação, com apoio técnico e financeiro do município; e espaços de lazer e cultura.

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