O aumento das imparidades para crédito foi o preço a pagar por uma redução da alavancagem abrupta. Os bancos tiveram de baixar o rácio de crédito sobre depósitos de 161% em 2010 para 100% em 2016. “Isso não se faz sem custos”, disseram os banqueiros.
O capital é hoje a resposta para limpar o malparado. “Os bancos portugueses têm que ter níveis de capitalização adequados e que lhes permitam lidar de forma abrangente com os ativos improdutivos”, sintetizou o Secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Ricardo Mourinho Félix, no encerramento do Fórum Banca do Jornal Económico e da PwC.
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