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Capitalismo popular e verde chega à energia solar em Portugal

O grande vencedor do leilão solar de 2019 inaugurou a primeira central, mas ainda faltam mais duas que prevê concluir até 2027. Hibridização das centrais para juntar energia eólica à solar é o próximo passo.
27 Setembro 2024, 22h15

O termo capitalismo popular foi amplamente usado em Portugal na década de 90 quando houve uma grande adesão à primeira fase de privatização da EDP da parte de pequenos investidores. Agora, uma empresa francesa de energias renováveis dá a possibilidade a pequenos aforradores de investirem num projeto seu em Portugal.

“Vamos abrir uma plataforma de financiamento participativo”, disse ao JE João Macedo responsável da Akuo, referindo-se ao projeto de alargamento da central de Santas, distrito de Portalegre, que vai juntar 45 MW aos 180 MW inaugurados na quinta-feira, com capacidade para abastecer 100 mil lares.

Esta plataforma permite a cidadãos e empresas investirem nesta central, “tornando-se assim atores da transição energética”. “É uma boa ferramenta para envolver as comunidades locais e os cidadãos e partilhar os benefícios financeiros destes projetos”, acrescentou. Para já, o objetivo é angariar 1 milhão de euros, que pode ser aumentado para 5 milhões, com o empréstimo a ser feito durante 4 anos com uma “taxa de juro anual de 7%”, explicou, com os prazos de subscrição a decorrerem na plataforma online no final de setembro/início de outubro. Lá fora, a empresa já usou este modelo em outros 15 projetos.

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