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Carlos César diz que “homens como Jorge Sampaio fazem muita falta na política”

Para o presidente do PS, Jorge Sampaio enquanto presidente da câmara de Lisboa e Presidente da República reeleito “honrou esses cargos e distinguiu-se pela sua coerência, pelo seu rigor ético e pela generosidade social”.
Foto de arquivo de 21 de janeiro de 2021 de Jorge Sampaio e a mulher Maria Jose Rita. Estela Silva/Lusa
10 Setembro 2021, 12h53

O presidente do PS, Carlos César, considerou esta sexta-feira que Jorge Sampaio era “um combatente pela democracia, testado várias vezes na dificuldade desse combate”, afirmando que “homens como Jorge Sampaio fazem muita falta na política”.

Em declarações à SIC Notícias, o antigo presidente do governo regional dos Açores classificou o antigo Chefe de Estado, falecido esta sexta-feira, como “um homem do mundo” a quem deve muito, sobretudo pelo seu papel quando Carlos César assumiu a presidência de um executivo minoritário nos Açores, em 1996.

“Devo-lhe muito a estabilidade e o sucesso que envolveu esse meu primeiro mandato e o seu aconselhamento quase diário, enquanto era Presidente da República. […] Fica-me na memória uma pessoa que fica para mim como inesquecível”, sublinhou.

Para Carlos César, Jorge Sampaio enquanto presidente da câmara de Lisboa e Presidente da República reeleito “honrou esses cargos e distinguiu-se pela sua coerência, pelo seu rigor ético e pela generosidade social”.

O antigo Presidente da República Jorge Sampaio morreu hoje aos 81 anos, disse à agência Lusa fonte da família. O antigo chefe de Estado estava internado desde dia 27 de agosto no Hospital de Santa Cruz, em Lisboa, com dificuldades respiratórias, depois de se ter sindo mal quando estava no Algarve.

Jorge Sampaio foi Presidente da República durante dois mandatos, entre 1996 e 2006, além de ter liderado a Câmara Municipal de Lisboa entre 1990 e 1995.

 

 

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