Carlos César, presidente do Partido Socialista (PS), congratulou Marcelo Rebelo de Sousa pela reeleição, considerando ser “boa notícia” para o PS, uma vez que permite a continuidade da “cooperação institucional” entre o Governo e a Presidência da República.
“O PS cumprimenta e facilita de forma especial o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, pela sua reeleição com uma margem folgada. A sua vitória é uma boa notícia para o PS porque é uma boa notícia para a confirmação do regime democrático”, afirmou, vincando ser “uma boa notícia da derrota do extremismo de direita, uma boa notícia de valorização da estabilidade política e para a continuidade de uma prática responsável de cooperação institucional entre o Governo e a Presidência da República”, afirmou Carlos César, a partir dos Açores, numa primeira reação aos resultados conhecidos até ao momento.
O socialista realçou “que os resultados demonstram é que graças aos eleitores socialistas, a democracia venceu na primeira volta” e afirmou que “o extremismo de direita foi derrotado como alternativa política no nosso país”. Para Carlos César, “estes resultados demonstram que o candidato André Ventura é por enquanto, mas só por enquanto, uma ameaça maior ao PSD do que uma ameaça ao país”.
Apesar de saudar todos os candidatos, destacando Ana Gomes, sublinhou que “alguns desses candidatos de forma significativa o candidato vencedor Marcelo Rebelo de Sousa mereceram a confiança e o voto dos eleitores do PS”, justificando que “fez bem o PS, valorizando dessa forma o que entende ser a natureza unipessoal desta eleição e a sua condição não partidária, fez bem o PS em deixar ao critério de cada um dos seus dirigentes e claro dos seus eleitores a avaliação dos méritos das candidaturas e sua opção de voto”.
O socialista elogiou ainda a participação eleitoral dos portugueses, sustentando que “estamos a viver uma situação muito difícil do ponto de vista da crise sanitária, considerando as filas, a chuva ou mesmo a convicção de vitória que esteve associado ao principal candidato nesta eleição presencial e que desmobilizou certamente algum dos seus eleitores, ou apesar da chamada abstenção técnica do aumento do número de recenseados ou da dificuldade no exterior do país, apesar de tudo isso a participação dos portugueses foi muito honrosa e confirma a elevada legitimidade democrática a todos aqueles que se submeteram ao sufrágio”.
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