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Carlos Costa: “Houve muita bondade na concessão de crédito”

Na conferência “Forum Banca” promovida pelo Jornal Económico e PwC, o governador do Banco de Portugal considera as imparidades resultantes de créditos concedidos no passado como o grande problema da banca.
Cristina Bernardo
23 Novembro 2016, 10h37

Carlos Costa refere que os fatores de fragilidade do sistema financeiro se devem “à estrutura acionista dos banco, ao financiamento para aquisição de participações sociais, houve um fenómeno em 2010/2011, o financiamento a crédito de participações sociais estrangeiras, que causou problemas nefastos na banca”.

O governador apontou ainda, “a subestimação do risco e maximização da concessão de crédito, o financiamento de setores dependentes da capacidade de endividamento da procura, o financiamento de empresas com reduzidos níveis de capitais próprios e o financiamento de particulares com elevada exposição ao ciclo económico”.

Carlos Costa referiu “a euforia nos anos 2000, a ilusão até à crise do subprime, e uma política económica que cultivou a ideia que a economia ia crescer com base no crédito. Houve bondade na concessão de crédito”.

“Um banco é como uma pintura de tornasol, reflete os erros próprios e os erros da economia, tudo vai lá parar”.

 

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