“A função do Estado é garantir a igualdade. Hoje em dia, o crime de fraude fiscal é um crime com grau de risco subjacente muito superior aos anos 90”, disse Carlos Lobo, partner da EY, na terceira Conferência Internacional sobre Prevenção e Deteção do Branqueamento, que decorre nesta quinta-feira em Lisboa.
Falando ainda sobre a economia digital e o perigo de fuga, Carlos Lobo reforçou nesta iniciativa promovida pelo Observatório Português de Compliance e Regulatório (OPCR) que “só a transparência do Estado aumenta a luta contra a corrupção”.
No auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, o partner da EY destacou ainda que os modelos potenciais de branqueamento de capitais são “inorgânicos, capilares e desfragmentados”.
“Temos o problema da jurisdição internacional. O poder de tributar ainda está nos modelos dos anos 90. Hoje em dia, a economia digital leva-nos para atrocidades mais perigosas”, disse.
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