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Carlos Pereira defende Madeira e Açores incluídos em corredores sanitários para ajudar na recuperação económica

O parlamentar mostra-se preocupado com a possibilidade de alguns países excluírem Portugal dos corredores sanitários e considera que esta é uma problemática que deve envolver todos os portugueses.
28 Junho 2020, 10h30

O deputado do Partido Socialista-Madeira à Assembleia da República, Carlos Pereira, defende que as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, pelos bons resultados que têm tido no que concerne à pandemia da Covid-19, devem estar incluídas em corredores sanitários, de modo a poderem receber turistas e, desta forma, ajudarem na recuperação económica.

O parlamentar mostra-se preocupado com a possibilidade de alguns países excluírem Portugal dos corredores sanitários e considera que esta é uma problemática que deve envolver todos os portugueses.

“Não vale a pena tapar o sol com a peneira ou procurar culpados. Os resultados de Lisboa não ajudam para assegurar que o país fique no radar ‘Clean & Safe’, mas, a concretizarem-se as piores notícias, elas introduzem um fator de discriminação negativa às regiões que têm bons resultados e expectativas de receber turistas”, afirma.

Carlos Pereira acrescenta ainda que “os Açores e a Madeira têm resultados bons, têm aeroportos próprios, protocolos sanitários já estabelecidos e estão separados de Lisboa com um Atlântico pelo meio”, pelo que, “nestas condições, merecem estar incluídos em corredores sanitários, de modo a ajudar à recuperação económica”.

O socialista considera que há momentos em que são precisas soluções de recurso, com arrojo e com coragem, para tirar o máximo de proveito de tudo o que o país fez bem feito, seja no continente, seja nas regiões autónomas.

“Não tenho dúvidas das dificuldades que estamos todos a passar e não se trata de procurar culpados e responsabilidades, trata-se de pensar o país inteiro e aproveitar ao máximo todo o potencial, seja porque os Açores têm boas condições para isso, porque a Madeira está preparada ou porque o Algarve exige uma atenção particular”, sustenta.

Carlos Pereira por fim faz questão de lembrar que “os ganhos regionais são os ganhos do país”.

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