Que os preços das casas em Lisboa têm atingido valores demasiado elevados para o bolso do português comum não é novidade. Mas agora esse cenário está a chegar ao chamado mercado de luxo, onde os valores praticados não estão a ser refletidos na dimensão das casas transacionadas.
Prova disso é o mais recente relatório da consultora britânica Knight Frank, que em Portugal tem como parceira a mediadora imobiliária de luxo Quintela e Penalva, onde revela que em 2024 e com um milhão de euros só era possível comprar uma casa na capital portuguesa com um máximo de 92 m2. Este é um dos temas em destaque na edição de fim-de-semana do JE que está esta sexta-feira nas bancas e na plataforma digital JE Leitor.
Este facto ganha maior dimensão, dado que o mesmo documento indica que em 2014 e pelo mesmo valor conseguia obter-se um imóvel com 187 m2, ou seja, verifica-se uma quebra de 51% nos últimos dez anos.
“As localizações prime na cidade de Lisboa têm ainda potencial de valorização nos próximos anos”, afirma Francisco Quintela, Sócio Fundador da Quintela e Penalva, acrescentando que Lisboa, Estoril ou Comporta “tornaram-se destinos apetecíveis, com um lifestyle vibrante e onde investidores ou pessoas com segunda ou terceira habitação querem ter um porto seguro, dado o contexto político-económico e geoestratégico mundial”.
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