A Casa do Impacto, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), tem mais 500 mil euros para investir no desenvolvimento e escalabilidade de negócios em fase de testes do produto ou em early stage ligados ao impacto social e ambiental. As candidaturas para a terceira edição do programa +PLUS estão oficialmente abertas e prolongam-se até ao final deste mês de novembro.
“O +PLUS revelou ser uma ferramenta de investimento fundamental para os projetos de impacto conseguirem dar os primeiros passos ou escalarem os seus negócios. Além do apoio financeiro, através de um mecanismo de pagamento por resultados, os projetos investidos têm acesso a acompanhamento não-financeiro e a um hub que nos últimos anos reuniu todas as condições para terem sucesso no ecossistema de impacto”, destaca Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto.
Há novidades nesta edição: a alocação de 50% do orçamento do fundo +PLUS para soluções de impacto ambiental e outros 50% (250 mil euros) para soluções inovadoras de impacto social.
Podem candidatar-se à vertente de +Testing as startups que ainda não tenham implementado as suas soluções, ou que estejam recentemente a implementá-las, mas que já conseguem comprovar condições de entrada de mercado e viabilidade do projeto. No +Scaling, podem inscrever-se projetos já implementados e com tração no mercado que precisem de até 100 mil euros para escalar, aumentar o seu impacto comprovado e expandir para outras geografias ou públicos.
“Este financiamento permitiu-nos alavancar a solução no terreno, ter mais meios para chegar a mais beneficiários e clientes da solução. A mentoria da Casa do Impacto tem-nos ainda permitido reestruturar a proposta de valor para a compensação carbónica de cidadãos e empresas com foco no impacto gerado para a beneficiação e conservação dos ecossistemas”, comenta João Soutinho, cofundador da Carbono Biodiverso, uma das empresas que receberam investimento na edição anterior.
Para Tiago Fortuna da Access Lab, “o apoio da Casa do Impacto permitiu-nos descolar, conseguimos criar os nossos primeiros pilotos 360, com uma metodologia implementada a 100% com quatro espaços e eventos culturais – que nos permitiu concretizar a nossa visão a 100%: semear para depois crescer.”
A partir de 30 de novembro, iniciar-se-á a fase de pré-seleção dos projetos. Os escolhidos vão passar por um bootcamp de dois dias para preparar a fase final, que consiste na apresentação de pitch perante um painel de jurados, em janeiro de 2022. Entre os critérios de seleção estão o potencial de impacto social e ambiental das soluções, a sua exequibilidade, a consistência do modelo de negócio e o perfil da equipa/candidato. Cada startup recebe até 50 mil euros.
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