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Casas estão mais caras, mas vendas sobem 16,1%

O INE divulgou o Índice de Preços da Habitação relativos ao segundo trimestre do ano. A variação homóloga registada foi de 8%, o que não impediu que se transacionassem mais 16,1% de casas do que em período homólogo, gerando 4,6 mil milhões de euros.
20 Setembro 2017, 12h13

As casas estão mais caras em Portugal. Os mais recentes dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativamente ao Índice de Preços da Habitação (IPHab) revelam uma variação homóloga de 8% e um crescimento de 0,1% face ao trimestre anterior, o que este organismo atribui ao aumento do preço das casas novas, que cresceram 5,4% face a igualo período de 2016, e 1,2% face ao primeiro trimestre de 2017. Esta foi a segunda vez consecutiva que se registou uma aceleração dos preços deste tipo de alojamento, algo que contrasta com os das casas existentes. Aqui, a variação homóloga registada no segundo trimestre foi de 8,9%, menos 0,3% do que o que se havia verificado no primeiro trimestre de 2017.

Vendas aumentam
Apesar de os preços terem subido, o INE revela que, entre abril e junho de 2017, foram transacionados 36 886 alojamentos (o máximo desde que o INE publica este índice), um aumento homólogo de 16,1% e de 4,9% quando comparado com o trimestre transato. As vendas geraram cerca de 4,6 mil milhões de euros, dos quais 3,7 mil milhões dizem respeito a alojamentos existentes.

Entre o primeiro e o segundo trimestre de 2017, o IPHab cresceu 3,2% (2,1% no primeiro trimestre de 2017). Este foi o segundo trimestre consecutivo em que se observou uma aceleração dos preços, mais expressiva no que respeita a alojamentos novos (3,3% face a 0,8% no primeiro trimestre de 2017) do que nos alojamentos existentes (3,2% no segundo trimestre e 2,5% no primeiro trimestre de 2017).

Foi na Área Metropolitana de Lisboa, na região Norte e no Algarve que se registaram as maiores vendas de habitações (13.111, 10.752 e 3.621 transações, respetivamente). A Área Metropolitana de Lisboa ultrapassou pela primeira vez as 13.000 transações num só trimestre e representou um total de 48,2% do total de receita gerada, cerca de 2 mil milhões de euros.

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