A líder bloquista Catarina Martins marcou as diferenças entre o Bloco de Esquerda e o Executivo de António Costa salientando que houve, ao longo da legislatura, um défice de serviços públicos “para que Mário Centeno brilhasse em corridas de défices para Bruxelas ver”.
“Ter um presidente do Eurogrupo é fraco consolo para quem fica horas à espera do comboio ou do barco ou para quem espera demasiado meses por uma consulta”, acrescentou Catarina Martins, colocando como “grande desafio da próxima legislatura” a aposta na resolução dos problemas dos transportes públicos e do Serviço Nacional de Saúde.
Catarina Martins começou a sua intervenção no debate do Estado da Nação a vincar o contributo do Bloco de Esquerda para incorporar no Programa de Governo medidas que levaram o PS “a orgulhar-se de ter feito o oposto do que iria fazer, e ainda bem”, numa referência ao descongelamento das pensões.
“O senhor primeiro-ministro pode já não se lembrar, mas a EDP não esquece que foi o Bloco que a obrigou a estender a tarifa social”, disse a líder bloquista, enumerando pontos altos da legislatura, como a aprovação de uma Lei de Bases da Habitação “à esquerda”.
Em resposta a esta intervenção, António Costa disse que “a vida não começa nem acaba no acordo com o Bloco de Esquerda”. No entanto, secundou Catarina Martins na garantia de que voltaria a assinar o acordo firmado em 2015.
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