A coordenadora do Bloco deu uma entrevista à Antena 1, onde a recente polémica a propósito da nova injeção de capital no Novo Banco esteve em cima da mesa.
“O PS agora está muito incomodado porque está acontecer aquilo que o Bloco disse sempre que ia acontecer. E não nos limitámos a dizer que ia acontecer, propusemos uma alternativa. Todos sabemos que tal como o sistema estava, não haveria soluções sem custos, isso era impossível. Mas havia duas escolhas: ou o Novo Banco ficava na esfera pública e o dinheiro público que era investido no Novo Banco teria critérios públicos para ser gerido, ou fazia-se o que se fez, que foi entregar um banco recheado de dinheiro público e com garantias para continuar a entrar dinheiro público, a um privado que vai gerir como lhe apetece”, afirmou Catarina.
“Disseram-nos sempre que a solução da venda era a mais barata. E isto não é verdade”, acrescentou.
Na mesma entrevista, Catarina Martins reafirmou o que já tinha dito no fim-de-semana, ou seja, que António Costa “fez igual” a Pedro Passos Coelho no que diz respeito ao sistema financeiro e que isso “causa desconforto” porque o Partido Socialista decidiu manter o mesmo mecanismo que PSD e CDS tinham criado.
O Bloco de Esquerda admite integrar o próximo governo, mas apenas por “mérito próprio” e não por convite. Catarina Martins, revela que uma eventual chegada do Bloco ao executivo, depende apenas dos eleitores portugueses nas eleições.
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