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Catarina Martins sublinha urgência na contratação de profissionais de saúde

A líder do Bloco de Esquerda defende o fim da precariedade e a defesa dos direitos dos profissionais de saúde e aponta que “as contratações previstas no Orçamento de 2020 não foram feitas”.
22 Setembro 2020, 13h37

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, voltou a comentar a necessidade da contratação de profissionais de saúde para o Sistema Nacional de Saúde (SNS) através do Twitter esta terça-feira e classificou esta medida como sendo “urgente”.

“O caminho a tomar é claro, investir no SNS e nos profissionais de saúde, acabar com a precariedade e garantir direitos laborais a estes profissionais. As contratações previstas no Orçamento de 2020 não foram feitas e é urgente que se concretizem”, escreveu Catarina Martins.

Na segunda-feira, depois de se reunir com o primeiro-ministro, António Costa para discussão de medidas do Plano de Recuperação e Resiliência do Governo, Catarina Martins referiu que “contratar profissionais para o SNS é absolutamente urgente” e enalteceu “papel fundamental do SNS na vida das populações”.

“Foi reforçado do ponto de vista financeiro, foi reforçado também do ponto de vista da contratação de pessoal, mas com a pandemia de Covid-19, o Governo nunca avançou de facto com estas contratações”, garantiu a líder do Bloco de Esquerda.

Catarina Martins sublinhou que existem “menos médicos no SNS do que tínhamos há um ano e os profissionais que foram contratados para responder ao Covid-19 nomeadamente enfermeiros e assistentes operacionais, temos neste momento menos no SNS do que tínhamos na primeira fase da pandemia”, recordando também que aqueles que estão no exercício da atividade estão “exaustos porque entretanto não tiveram férias e fizeram milhões de horas extraordinárias”.

A 2 de setembro, o Governo anunciou que a contratação de mais 950 profissionais de saúde para o SNS, num documento publicado em Diário da República. “Autoriza o Ministério da Saúde a desenvolver o procedimento simplificado de seleção, tendo em vista a constituição de 950 relações jurídicas de emprego, das quais 39 para a área de saúde pública e 911 para a área hospitalar”, indicava o despacho. Até ao momento, o executivo de António Costa já avançou com a contratação de 4.300 profissionais de saúde.

 

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