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Catroga: “Espuma mediática ilude e disfarça” responsabilidades na venda do Novo Banco

Polémica sobre venda de ativos do Novo Banco serve para “iludir e disfarçar eventuais responsabilidades” do Governo, BdP e Comissão Europeia, diz Eduardo Catroga. Mas em 2017 talvez não existisse alternativa, admite.
31 Julho 2020, 08h26

Eduardo Catroga considera positivo o plano apresentado por António Costa Silva para a recuperação da economia, mas alerta que lhe falta um diagnóstico de problemas como a falta de competitividade da economia.

Como vê a polémica em torno da venda de ativos do Novo Banco? Justifica-se o pedido para o Ministério Público investigar estas transações? Ou trata-se simplesmente de o Lone Star utilizar em seu benefício, de forma legal, o enquadramento que foi criado aquando da venda do banco?
Penso que há que utilizar os mecanismos contratuais e legais para garantir a transparência de todo o processo. Logo, as análises técnicas e auditorias podem contribuir para esse desiderato e concluir. Agora vejo muita espuma mediática para iludir a perceção das pessoas e comentadores e provocada por forma a disfarçar eventuais responsabilidades do modelo da decisão tomada pelo Governo e Banco de Portugal e negociada com a Comissão Europeia em outubro de 2017 – então talvez a negociação possível -, mas que os desenvolvimentos posteriores da atual crise do Covid-19 evidenciam consequências negativas face as expectativas vendidas à opinião pública em outubro de 2017.

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