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Cavaco Silva convencido de que Portugal tem Governo para quatro anos

“Não quero fazer nenhuma declaração sobre a situação política portuguesa, embora neste momento esteja convencido de que temos Governo para quatro anos”, disse Cavaco Silva, em resposta a questões de jornalistas em Toledo, Espanha, onde participou num debate sobre os 40 anos da adesão de Portugal e Espanha à União Europeia, ao lado do ex-chefe do Governo espanhol Felipe González.
11 Junho 2025, 13h05

O ex-Presidente da República e antigo primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva disse hoje estar convencido de que Portugal tem agora um Governo “para quatro anos” e com “forte espírito reformista”.

“Não quero fazer nenhuma declaração sobre a situação política portuguesa, embora neste momento esteja convencido de que temos Governo para quatro anos”, disse Cavaco Silva, em resposta a questões de jornalistas em Toledo, Espanha, onde participou num debate sobre os 40 anos da adesão de Portugal e Espanha à União Europeia, ao lado do ex-chefe do Governo espanhol Felipe González.

Cavaco Silva disse ainda que “todos apostam por um forte espírito reformista, como o primeiro-ministro [Luís Montenegro] já afirmou” para os próximos quatro anos, o que considerou muito importante para “reaproximar” o nível de vida nacional do de países “mais desenvolvidos” da União Europeia.

O antigo Presidente da República manifestou preocupação com os avanços dos populismos na Europa e no mundo durante o debate com Felipe González e, na resposta a perguntas da imprensa portuguesa no final, reconheceu que também existem em Portugal, mas insistiu em não querer comentar o caso português em concreto.

“Digo apenas que neste momento é preciso uma força europeia que defenda os valores fundamentais da paz, dos Direitos Humanos e do diálogo por forma a conseguir enfrentar os eurocéticos e os populistas”.

“Também os temos em Portugal e por isso é preciso uma frene europeísta para conter os movimentos eurocéticos e populistas. Mas não quero fazer nenhuma declaração sobre a situação política portuguesa”, insistiu.

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