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CDS abstém-se de estado de emergência e diz que Governo “está claramente em negação”

João Almeida afirmou que “só o estado de negação do Governo pode justificar” que se mantenha “um ministro da Administração Interna sem quaisquer condições para continuar em funções e uma ministra da Justiça igualmente para se manter em funções”.
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    Cristina Bernardo
6 Janeiro 2021, 16h54

João Almeida, deputado do CDS, apontou que o partido vai votar contra estado de emergência e referiu que o Governo “está claramente em negação”, durante a reunião plenária esta quarta-feira, 6 de janeiro.

Sobre a renovação do regime, a que os centristas abstiveram-se, João Almeida sublinhou que “se o Estado está e o país está em emergência, o Governo está claramente em negação”.

“Só o estado de negação do Governo pode justificar que num estado de emergência, em absoluta exceção constitucional, se mantenham em funções um ministro da Administração interna sem quaisquer condições para continuar em funções e uma ministra da Justiça igualmente para se manter em funções”, frisou João Almeida.

Para o centrista, Eduardo Cabrita e Francisca Van Dunem continuarem no exercício de funções é algo “inadmissível em qualquer situação”. “Como é que um país democrático está em estado de emergência com este ministro da Administração Interna e com esta ministra da Justiça?”, questionou.

João Almeida sublinhou além de o primeiro-ministro não demitir os ministros, “reitera confiança em ministros que hé muito perderam a confiança do país”. “Isto é um abuso de autoridade do Governo”, considerou o deputado do CDS-PP que acredita que atualmente Portugal vive um “pântano institucional”.

O deputado do PS destacou ainda que esta “incompetência que não é de todo aceitável. Portanto, o CDS não passa cheques em branco para medidas para medidas de eficácia duvidosa e de prejuízo evidente”.

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