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CDS continua na estrada por Freitas do Amaral, mas suspendeu campanhas por Amália e irmã Lúcia

Aquando da liderança de Paulo Portas, o partido suspendeu as campanhas quando morreu a irmã Lúcia e Amália Rodrigues. Questionada pelos jornalistas sobre estes factos, Assunção Cristas lembrou a “forma sentida” com que interrompeu o almoço em Barcelos “para fazer um minuto de silêncio”.
3 Outubro 2019, 18h01

O CDS não suspendeu a campanha eleitoral apesar da morte do fundador do partido, Freitas do Amaral, esta quinta-feira. O jornal “Público” relembra que o mesmo facto não aconteceu em outras ocasiões, como por exemplo, na morte da fadista Amália Rodrigues ou da irmã Lúcia.

Aquando da liderança de Paulo Portas, o partido suspendeu as campanhas quando morreu a irmã Lúcia e Amália Rodrigues. Questionada esta quinta-feira pelos jornalistas sobre estes factos, Assunção Cristas lembrou a “forma sentida” com que interrompeu o almoço em Barcelos “para fazer um minuto de silêncio”, realçando que como já é conhecida a data do funeral, no sábado, vai “analisar a agenda” de campanha.

Estas declarações foram feitas depois da visita à Escola Superior de Tecnologia e Gestão, em Viana do Castelo, que estava prevista na agenda de campanha do CDS.

Questionada sobre se o CDS fez as pazes com Freitas do Amaral, a líder do CDS referiu que “Freitas do Amaral desfiliou-se do CDS. Depois, quando partido fez 40 anos e houve algumas cerimónias, o professor Freitas do Amaral chegou a participar em alguns desses momentos, ou pelo menos num desses momentos. E, portanto, tinha uma reconciliação com o partido”.

Contudo, Assunção Cristas sublinhou que Freitas do Amaral “nunca se voltou a refiliar e são conhecidas as suas posições públicas, mais distantes do CDS”, realçando que neste momento o que “está em causa é uma homenagem a alguém que foi extremamente importante para fundação da nossa democracia”.

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