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CDS pede que Governo da Madeira tome medidas contra a desertificação de alguns concelhos da Região

O centrista afirma que esta medida teria um impacto financeiro muito baixo, na ordem de um milhão de euros.
25 Julho 2019, 15h37

O secretário-geral do CDS-PP Madeira, Teófilo Cunha, afirma que a desertificação da costa norte da Madeira é uma realidade, nomeadamente nos concelhos de São Vicente, Santana e Porto Moniz, e por isso pede ao Governo Regional que tome medidas concretas, e que não espere por “medidas de cosmética, de entrar na moda”.

Para Teófilo Cunha são necessárias medidas concretas, exigindo mesmo a redução fiscal para os três concelhos da costa norte, como forma de atrair investimento, fixar pessoas, criar emprego e travar o envelhecimento, dado que, segundo o secretário-geral da Região do CDS , estes concelhos perderam mais de metade da população.

O centrista afirma que esta medida teria um impacto financeiro muito baixo, na ordem de um milhão de euros.

“Há quase 70 anos que a costa norte da Madeira perde sistematicamente população”, afirmou Teófilo Cunha. “Estamos a falar de uma perda que já ultrapassou 50% da população. É uma situação que não permite a fixação de empresas e a criação de emprego”.

O centrista focou-se numa declaração recente do Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, que afirmou que o problema da desertificação nestes três concelhos é uma questão de “a costa norte entrar na moda”.

“A costa norte da Madeira está na moda há muito tempo, e mesmo assim o problema não é resolvido. Este é um problema grave que tem de ser resolvido com soluções permanentes e eficazes. Quem defende para a Madeira um regime fiscal igual ao da Irlanda, com uma taxa de IRC na ordem dos 12%, também deverá defender um regime especial para a costa norte da Madeira”, defendeu.

Desta forma, Teófilo Cunha acredita que só com impostos mais baixos é  possível fomentar a atratividade, a fixação de empresas e a criação de empregos, fazendo referência ao programa de Valorização do interior, que existe no continente, que prevê incentivos fiscais com taxa zero.

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