Depois de António Costa ter acusado o anterior governo de “maquilhar” a situação da Caixa Geral de Depósitos (CGD) “para poder dizer que houve uma saída limpa” do programa de resgate, o CDS-PP exige a apresentação de provas documentais que corroborem a afirmação do Primeiro-Ministro.
A deputada Cecília Meireles defendeu, em conferência de imprensa, que António Costa voltou a gerir “de forma inacreditavelmente irresponsável o dossiê da CGD” ao levantar estas acusações. A deputada do CDS-PP ressalvou que o partido que representa no Parlamento “sempre defendeu a Comissão de Inquérito” e que, com as declarações ontem proferidas, o Primeiro-Ministro está a “lançar boatos”, para os quais exige provas.
O CDS-PP apresentou a José Matos Correia, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito à Recapitalização da CGD, um requerimento para que sejam solicitados, a António Costa, “documentação e indícios” que provem “a afirmação de ‘maquilhagem’ da CGD” e “a ligação entre a CGD e o anúncio do fim do programa da troika”.
Sobre o relatório apresentado hoje pelo Tribunal de Contas, que apontou várias falhas ao controlo da CGD pela tutela do Ministério das Finanças, entre 2013 e 2015, a deputada escusou-se a comentar, por não ter tido ainda a oportunidade de o ler.
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