A porta-voz do CDS-PP, Cecília Anacoreta Correia, apontou “enorme responsabilidade do Governo” no descontrolo da pandemia de Covid-19 durante o mês de janeiro. “Em vez de precaver, planear e agir pelo seguro, o Governo preferiu ir atrás do prejuízo e atrás do evoluir da situação”, defendeu a dirigente centrista numa reação oficial do partido à apresentação da situação epidemiológica realizada nesta terça-feira no auditório do Infarmed, em Lisboa.
Segundo Cecília Anacoreta Correia, resulta claro que a falta de planeamento “empurrou o país para o confinamento geral, decretado tardiamente e após muitas mortes evitáveis”.
Apontando a demora na aplicação pelo Executivo de “propostas antigas” do CDS-PP, nomeadamente a inclusão de todos os maiores de 80 anos entre os prioritários para a vacinação contra a Covid-19, o envolvimento das Forças Armadas na coordenação do plano – cuja task force é agora liderada pelo vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, na sequência da demissão do anterior responsável, Francisco Ramos – e a criação de centros de vacinação, Cecília Anacoreta Correia defendeu que deverá haver um aumento da participação dos militares no combate à pandemia.
“Falta ouvir em tempo útil a proposta do CDS de envolver as Forças Armadas na execução de um robusto plano de testagem rápida e rastreio das cadeias de contágio, que os técnicos hoje apresentaram como condição de um desconfinamento em segurança”, ressalvou a porta-voz dos centristas.
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