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CDS-PP chama cinco maiores bancos ao Parlamento para saber se linhas de crédito são suficientes e “spreads” serão mínimos

Deputados centristas querem ouvir responsáveis da Caixa Geral de Depósitos, Millennium bcp, Santander Totta, BPI e Novo Banco na Comissão de Orçamento e Finanças e Comissão de Economia.
7 Abril 2020, 18h09

Os deputados do CDS-PP Cecília Meireles e João Gonçalves Pereira apresentaram um requerimento nas comissões parlamentares do Orçamento e Finanças e de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação para pedir a audição com carácter de urgência dos cinco maiores bancos portugueses. Pretende-se que os seus responsáveis digam se os 3.460 milhões de euros destinados a linhas de crédito para fazer frente ao impacto económico da pandemia de Covid-19 “são suficientes para estimular e dar a confiança necessária à economia nacional”, mas também se irão aplicar um spread mínimo nas linhas de crédito que forem postas à disposição das famílias e das empresas.

Aos responsáveis da Caixa Geral de Depósitos, Millennium bcp, Santander Totta, BPI e Novo Banco será também perguntado se além dos spreads serão aplicadas “outras comissões ou penalizações àqueles que vão recorrer às linhas de crédito lançadas pelo Governo” e ainda qual será a forma mais eficiente para agilizar o acesso a essas linhas de crédito, reduzindo as dificuldades que estão a ser sentidas por empresas e famílias.

Considerando que “a celeridade de execução dos apoios criados é fundamental para manter a economia e impedir insolvências pessoais, a falência de empresas e, por consequência, o aumento do desemprego”, e levando em conta o comunicado conjunto dos cinco maiores bancos portugueses, no qual foi assumido o “compromisso inequívoco de apoiar a economia portuguesa”, os deputados centristas pretendem ter ver esclarecido até que ponto a banca encara como suficientes os 400 milhões de euros dedicados à linha de crédito Capitalizar 2018 – Covid19, os 60 milhões de euros para microempresas do setor turístico, os 600 milhões de euros para o setor da restauração, os 200 milhões para agência de viagens, animação turística e organização de eventos, os 900 milhões de euros para empreendimentos e alojamentos turísticos e os 1.400 milhões de euros destinados às indústrias têxtil, do vestuário, calçado, indústrias extrativas e da fileira da madeira.

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