A dimensão comemorativa, a envolvência dos agentes culturais, e o aproveitamento das comemorações para projectar a Madeira no mundo, através da celebração dos 600 anos da Região Autónoma da Madeira, têm sido uma oportunidade perdida, considerou Rui Barreto, deputado do CDS-PP Madeira, durante o debate mensal com o executivo madeirense que decorre na Assembleia Regional.
O centrista considerou ainda que apesar dos enormes préstimos de Guilherme Silva enquanto actor político, a sua escolha para presidir as comemorações dos 600 anos da Madeira “não foi feliz”, porque “não está a conseguir envolver” os actores, as instituições e os madeirenses nesta celebração.
“Existiu falta de planeamento e de estratégia, em quatros anos o Governo Regional teve três directores regionais da cultura. O trabalho não foi feito de forma atempada”, afirmou Rui Barreto. O centrista lembrou ainda o trabalho extraordinário feito por Albuquerque, na comemoração dos 500 anos do Funchal, quando era presidente da câmara municipal.
Em resposta Albuquerque entendeu ser deselegante “por em causa” a capacidade, e prestígio, e idoneidade de Guilherme Silva enquanto presidente das comemorações.
“Ele tem estabelecido pontes de diálogo com os agentes culturais e uma cooperação e abertura a todas as instituições no sentido de catalizar e envolver todas as pessoas nestas comemorações”, referiu. O governante disse ainda que se tem estimulado os jovens e o contacto que estabelecem com a cultura, história, e com o património.
“Tem sido uma parte importantes nesta celebração dos 600 anos”, explicou.
O JPP elogiou o trabalho que tem sido feito na área do turismo da Madeira, mas manifestou preocupação relativamente às medidas de protecção e de valorização do património cultural.
“Temos inventário do património e está em constante actualização”, esclareceu Albuquerque.
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