O CDS-PP diz que o Governo foi “incapaz de se preparar” para a segunda vaga da Covid-19 e que “falhou redondamente” nas medidas apresentadas nos últimos tempos, tendo o Governo perdido seis meses de preparação no combate à pandemia.
O deputado Telmo Correia acusou o Governo de António Costa de adotar “medidas confusas e impercetíveis”, tendo gerado ainda prejuízos económicos para a sociedade, e de pedir ainda um cheque em branco ao Parlamento, uma vez que não partilhou previamente com os deputados as medidas que vai adotar durante o estado de emergência.
“Hoje tomamos uma decisão sem que o Governo tivesse a seriedade de partilhar com o Governo o que vai fazer”, acrescentou Telmo Correia no seu discurso, dizendo que o Executivo deveria partilhar primeiro as medidas e só depois o decreto que deu entrada na Assembleia da República.
“Em Portugal o negacionismo é de esquerda e o congresso do PCP é um bom exemplo”, apontou Telmo Correia. “Uns têm de ficar em casa ou fechar os seus estabelecimentos, outros podem reunir-se às centenas no fim-de-semana mais crítico da pandemia. Porquê? Porque são do PCP e o PS precisa cada vez mais deles até para aprovar o Orçamento do Estado”, referiu o deputado, sustentando que o partido tem “o apoio incondicional do maior partido da oposição”.
Com a apresentação de dois pesos para uma única medida, o CDS afirmou que o Governo está atualmente a “perder o pé” e pediu mais transparência e apoios para quem tem sofrido gravemente com a pandemia.
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