O CDS-PP Madeira vai propor, em sede de Orçamento Regional, a descida do IVA dos 21% para os 15%, para os concelhos do norte da ilha e Porto Santo, no sentido de combater a desertificação, fixar a população e atrair investimento.
“A Região tem capacidade para fazer esta redução porque beneficia de um diferencial de 30%. Pequenas localidades, com um despovoamento cada vez maior e mercados mais pequenos, têm de ter atratividade para fixar as empresas. Fixá-las significa criar postos de trabalho e manter essas economias vivas”, afirmou Rui Barreto, líder do CDS-PP Madeira.
Tendo em conta que o norte da Madeira, refere o centrista, perde 10% da população, a cada década, e o Porto Santo sofre de dupla insularidade, esta medida iria servir para dar um incentivo a que as pequenas empresas a “permanecerem naqueles concelhos e atrair novos investimentos”.
A implementação da medida, clarifica Rui Barreto, iria ter um “impacto orçamental reduzido”, na ordem dos 500 mil euros, tendo em conta que a maioria das empresas está sediado no sul.
“Mas a medida tem um objetivo maior, que é a coesão territorial e económica porque esses concelhos estão longe dos grandes mercados, dos portos e redes de transporte e por essa razão precisam de atrativos, entre os quais uma baixa fiscalidade”, realça.
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