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CDS quer Proteção Civil madeirense melhor articulada

O CDS Madeira entregou no parlamento regional uma iniciativa recomendando a melhoria da coordenação da Proteção Civil madeirense, dada a proximidade do período de verão.
Proteção Civil da Madeira
16 Maio 2017, 18h23

Recordando os incêndios que assolaram a Região no ano passado e que provocaram várias vítimas mortas e dezenas de feridos e destruíram habitações e devastaram uma grande área florestal nos concelhos do Funchal, Calheta e Ponta do Sol, os centristas acrescentam:

“No rescaldo da tragédia, foram contabilizadas três vítimas mortais, dois feridos graves e mais de 170 feridos ligeiros. Centenas de famílias ficaram desalojadas e uma vasta área florestal foi consumida pelo fogo. No Funchal foram consumidos pelas chamas 1.666 hectares de área, 22% de todo o concelho, tendo sido destruídos ou danificados 300 edifícios, entre moradias, comércio e serviços, 177 totalmente destruídos e 123 parcialmente”

Os centristas referem que o executivo insular, após contabilizar os estragos causados pelos fogos, estimou ser necessário um financiamento de 17,3 milhões de euros para a recuperação das habitações danificadas e realojamento provisório e definitivo de pessoas cujos bens foram afetados.

Também a Câmara Municipal do Funchal estimou que os custos de reconstrução ascenderiam a 35,7 milhões de euros.

Os centristas defendem que, devido a um conjunto de situações, “fica uma sustentada dúvida de que a coordenação pelo Serviço de Proteção Civil Regional no combate aos incêndios e ao socorro às vítimas em Agosto de 2016 não foi a correta”.

Nesta conformidade, e com a proximidade da época de verão, o CDS regional recomenda ao executivo “medidas adequadas para assegurar uma coordenação célere e eficaz com as Proteções Civis Municipais, evitando deste modo as insuficiências detetadas”, a “criação de condições para que as corporações de bombeiros tenham os meios necessários a um eficaz combate a incêndios florestais e urbanos” e que “a gestão das situações de crise, no âmbito da Proteção Civil Regional, nomeadamente incêndios, tenha em conta as diferentes condições meteorológicas de modo a que as insuficiências detetadas não voltem a ocorrer”.

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