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CDU entrega lista de candidatos pelo Círculo da Madeira à Assembleia da República

De entre as medidas apresentadas por esta lista está o aumento do salário mínimo para 850 euros.
14 Agosto 2019, 13h58

A CDU entregou esta quarta-feira, no Tribunal do Funchal a lista de candidatura pelo Círculo da Madeira às próximas eleições legislativas nacionais, para a Assembleia da República.

A cabeça de lista, Herlanda Amado, sublinhou que esta é uma lista composta por mulheres e homens comprometidos com a defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo da Região Autónoma da Madeira.

“Defendemos o aumento geral dos salários para todos os trabalhadores e do salário mínimo nacional para 850 euros. Temos apresentado propostas na Assembleia da República que, se aprovadas, garantiriam o direito ao trabalho com direitos, e não o aumento da precaridade e exploração, mas aqui o PS e PSD uniram-se para aprovar graves retrocessos da legislação laboral que agravam as condições de trabalho”, frisou.

Da mesma maneira, Herlanda Amado falou em propostas da CDU para dar resposta ao défice habitacional que foram chumbadas pelo PS e pelo PSD.

“A resolução do drama vivenciado por milhares de madeirenses e portossantenses, condicionados nas deslocações aéreas devido aos preços exorbitantes praticados nas ligações entre a Região e o Continente, foi sendo adiada com a conivência do PS e do PSD. Agora, aqueles que se arrogam como defensores da medida foram os mesmos que dificultaram a sua aprovação. É necessário garantir que as medidas aprovadas sejam rapidamente regulamentadas e aplicadas pelo próximo parlamento que sairá das eleições de outubro”.

A cabeça de lista da CDU pela Madeira à Assembleia da República diz também que a questão da saúde é um direito universal e que disso não deveria ser feito negócio, “entregue a privados”, referindo ainda a degradação do serviço prestado aos utentes do Serviço Regional de Saúde.

“É necessária uma alternativa, e não uma alternância em que no fundamental se repetem as políticas de ataque aos direitos dos trabalhadores e do povo”, conclui.

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