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CDU recusa viragem do partido à direita antes do pós-Merkel

Vitória de Armin Laschet aponta para a continuidade nos democratas-cristãos. Mas os 52% obtidos nas eleições internas não são suficientes para o descansar.
24 Janeiro 2021, 19h00

O ministro-presidente do estado alemão da Renânia do Norte-Vestefália, Armin Laschet, foi eleito líder da CDU, o partido democrata-cristão da chanceler Angela Merkel, derrotando Friedrich Merz. Com a vitória de Laschet o partido deu nota de, por um lado, querer manter-se no centro do espectro político alemão mas, por outro, demonstrou que está dividido em relação a esse posicionamento, uma vez que a escolha do novo líder só se concretizou à segunda volta.

O debate interno sobre que posição deveria o partido tomar no quadro político alemão era intenso desde as últimas eleições gerais, em setembro de 2017, em que Angela Merkel não só não conseguiu maioria absoluta, como teve uma das prestações mais fracas da sua longa carreira política. Acossada à direita pelo crescimento dos extremistas da Alternativa para a Alemanha (AfD) e à esquerda pelos Verdes, a CDU deu mostras, ao longo destes três anos, de vacilar na opção.

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