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CeNTI e Viatel vão lançar etiqueta que monitoriza em tempo real estado e a localização de mercadorias

Instituto CeNTI e a empresa de engenharia em telecomunicações do grupo Visabeira acredita que a nova etiqueta vai resolver atuais lacunas no controlo e monitorização de mercadorias em trânsito. Viatel quer nova etiqueta no mercado da logística a partir de 2022.
14 Julho 2021, 17h50

O instituto CeNTI e a Viatel vão lançar em 2022 a etiqueta TAG-RFID, que permitirá melhorar a gestão logística de mercadorias durante o transporte, armazenando energia e monitorizando, em tempo real, a localização e o estado da mercadoria e equipamentos. Os dados obtidos poderão ser consultados e analisados através de uma aplicação.

A etiqueta é o resultado de uma investigação entre o CeNTI e a empresa de engenharia de telecomunicações do grupo Visabeira. Em comunicado, a CeNTI e a Viatel admitem que as etiquetas RFID já existem no mercado, mas nenhuma tem sistemas de sensorização que permitam monitorizar a mercadoria, incluindo parâmetros de medição da temperatura e humidade. Ou seja, a nova etiqueta TAG-RFID vem resolver atuais lacunas no controlo e monitorização de mercadorias em trânsito.

“Não se trata de uma etiqueta passiva, mas sim, ativa, devido à sua capacidade para armazenar energia, e adquirir informação mesmo quando não está sobre o campo de ação da antena”, refere Juliana Soares, investigadora do CeNTI. “A etiqueta tem incorporados novos sistemas de armazenamento de energia compatíveis com a alimentação sem fios. Além disso, pretende-se que esta etiqueta tenha maior autonomia em termos de tempo de utilização”, acrescenta.

A investigação que deu origem à nova etiqueta surgiu devido à carência identificada pela Viatel . Apesar da iniciativa da Viatel junto do CeNTI, a empresa pretende disponibilizar a nova etiqueta TAG-RFID a todas as empresas na área da logística.

A investigação decorreu no âmbito do projeto Vi-TAG, que é cofinanciado pelo programa Compete 2020. O projeto envolve um custo elegível de 465.663,81 de euros e um apoio da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional de 301.663,8 euros.

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